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Site científico de Estratigrafia Química

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Histórico da Estratigrafia Química

Introdução
O termo Estratigrafia Química ou Quimioestratigrafia que designa uma área específica de estudos dentro da geoquímica de rochas é relativamente novo, sendo utilizado com mais freqüência no início da década de 1980, embora a idéia da técnica seja tão antiga quanto à própria estratigrafia. Os trabalho que podem ser considerados como os primeiros a utilizar, em parte, o que hoje é a técnica quimioestratigráfica foram publicados na década de 1950 por Cesare Emiliani e Harold Urey que foram os pioneiros a utilizar variação dos isótopos de oxigênio medida em carapaças fósseis de foraminíferos como indicadores da temperatura pretérita das águas oceânicas. Esta utilização é, sem duvida, uma das mais poderosas frentes de pesquisas quimioestratigráficas, pois a investigação de mudanças ambientais em níveis locais, regionais e globais a partir da geoquímica das rochas sedimentares vem se tornando cada vez mais importante para diversas aplicações. Observando a resposta dos elementos químicos às mudanças ambientais até em níveis globais, iniciou-se a utilização desta ferramenta também para correlação estratigráfica.

Avanços Recentes
A ICS (Comissão Internacional de Estratigrafia) divulgou através de seu relatório anual no ano de 2001 a proposta da ISSC (Subcomissão Internacional de Classificação Estratigráfica) de formar um grupo de trabalho específico para analisar a Estratigrafia Química como uma nova categoria de classificação estratigráfica. Esta iniciativa marcou o reconhecimento desta técnica como sendo de grande importância para os estudos estratigráficos a ponto de poder tornar-se uma categoria de classificação independente. Os relatórios que se seguiram mostraram que o estabelecimento de um grupo de trabalho para a estratigrafia química foi pautado como objetivo para o período 2003 – 2007. Tanto na newsletter no 9  como no relatório da ICS em 2006, foi divulgado o novo grupo de trabalho: sendo o Prof. Helmut Weissert apontado como líder e Joachimski como membro. A referida newsletter foi composta por um pequeno artigo escrito por Weissert intitulado: Chemostratigraphy – concepts and applications (Estratigrafia Química: conceitos e aplicações) que foi importante para definir os métodos principais métodos de trabalho, estudos de caso, limitações da técnica e as recomendações para tornar a quimioestratigrafia uma categoria de classificação estratigráfica. A newsletter no10 da ISSC (novembro/2006) foi composta por comentários e críticas dos principais pesquisadores em Estratigrafia do mundo, ao artigo de Helmut Weissert publicado na newsletter anterior. Sem dúvida um dos comentário mais interessantes foi feito por Dermitzakis: "eu considero que o termo Chemostratigraphy é baseado na palavra Chemo-(em grego significa suco). Assim deve ser melhor alterar o termo para Chemiostratigraphy, considerando que chemio- é baseado em Chemia, que é a palavra grega para Química".
No ano de 2007 a newsletter no 11 publicada em junho, trouxe um apêndice intitulado: “Chemostratigraphy”, escrito por Weissert, Michael Joachimski e Michael Sarnthein. O primeiro foi o autor do estudo de caso sobre o Valanginiano-Hauteriviano (Mesozóico); Joachimski escreveu sobre o estudo de caso aplicado no Devoniano (Paleozóico) e Sarnthein escreveu sobre isótopos de oxigênio no Plioceno (Cenozóico). Segundo o último relatório da ICS em 2008 são esperadas outras publicações do grupo de Quimioestratigrafia. 

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